sábado, 19 de dezembro de 2009

Respostas ao Questionário

Uma vez que não consegui colocar online no Moodle as respostas, devido a problemas "MEO FIBRA" aqui vão as respostas:

Questão 1) Na prática docente nenhum nível de comunicação condiciona esta, pois os 4 níveis não podem estar separados.

Questão 2) É impossível evitar comunicação.

Quando estamos chateados com alguém é comunicação, as nossas boas ou más acções são comunicação, reacções, olhares, gestos e até a forma como colocamos o nosso corpo são comunicação.

Comunicação qualquer que seja, implica um compromisso e define uma relação, toda a comunicação tem um aspecto de conteúdo e um aspecto de relação. Com a comunicação vai para lá das barreiras da comunicação na medida em que os conteúdos da informação provocam e estabelecem uma relação.

Paul Watzlawick diz "não se pode não comunicar". Tudo possui um valor de mensagem, haja actividade ou não actividade.

A comunicação entre 2 pessoas que falam línguas diferentes e pertencem a culturas diferentes conseguem estabelecer algum entendimento entre si porque há comunicação analógica. Deste modo os seres Humanos comunicam digital e analogicamente.

Na comunicação existem permutas comunicacionais simétricas ou complementares, isto é, baseiam-se na igualdade e na diferença. Um exemplo:

"dois comunicadores numa relação que se comportam de um modo semelhante, designa-se relação simetria; e dois comunicadores que se comportam de um modo Dissemelhante, designa-se relação complementar.

Nos relacionamentos do dia a dia existe uma combinação de interacções complementares e simétricas."

Questão 3)

A comunicação nunca falha, pois no momento em que comunicamos os axiomas estão presentes, seja pelo seu contexto, seja pelas circunstâncias em que ocorre a comunicação.

Segundo Paul Watzlawick existe comunicação quer haja actividade ou inactividade no sujeito.Refere também, que na comunicação dá-se a metacomunicação em que o emissor/receptor estabelece uma relação, consequência do conteúdo, ou seja, quando se dá a comunicação passa-se para o patamar da metacomunicação em que os conteúdos da mensagem provocam e estabelecem relação, interiorizam-se, entranham-se.

Para Paul Watzlawick toda a comunicação tem um conteúdo e uma relação em que os dois modos de comunicação existem lado a lado e se complementam em todas as mensagens. Também acrescenta que dois comunicadores numa relação se comportam de um modo semelhante, que dois comunicadores numa relação se comportam de mod dissemelhante (relação simetria/relação complementar).

Segundo Paul, os 5 axiomas fuuncionam em acordo em com uma certa dependência uns dos outros para se concretizar o processo comunicacional.

Qustão 4)

Na prática docente a comunicação de massas tem implicações no pensamento dos alunos/forandos, pois leva a que estes se tornem idênticos na forma como pensam, agem e visualização o munod à sua volta.

Esta forma idêntica leva nos alunos a pensaments, comportamentos, gostos e atitudes idênticos que dificultam em muito o processo ensino-aprendizagem, levando a que desenvolvam muito pouco o seu próprio pensamento e a sua autonomia no âmbito escolar e também no âmbito sociológico.

Devido às influências da comunicação de massas, os alunos não conseguem "livrar-se" do pensamento usual que todos têm.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Epistemologia da Comunicação


Epistemologia ou teoria do conhecimento chega-nos do grego episteme que quer dizer ciência ou conhecimento e de logos que se refere a discurso é também um ramo da filosofia que estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, relacionando-se com a lógia, a metafísica e o empirismo.
Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio céptico? Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia, embora seu primeiro tratamento explícito seja o encontrado em Platão (427-347 AC), em particular no Theaetetus. Mas primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante - como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna - que a epistemologia tem ocupado um plano central na filosofia.
Fonte:
http://www.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=685


A Epistemologia teve duas grandes escolas do pensamento sobre o conhecimento: a racionalista e a empirista. A primeira afirma que é a razão é responsável por esse papel e a segunda que é a experiência, principalmente o uso dos sentidos, ajudados, quando necessário, por instrumentos, que é responsável por tal papel.
O paradigma de conhecimento para os racionalistas é a matemática e a lógica, onde verdades necessárias são obtidas por intuição e inferência racionais. Questões sobre a natureza da razão, a justificação da inferência e a natureza da verdade, especialmente da verdade necessária, pressionam para serem respondidas.
O paradigma dos empiristas é a ciência natural, onde observações e experimentos são cruciais para a investigação. A história da ciência na era moderna dá sustentação à causa do empirismo; mas precisamente para esta razão, questões filosóficas sobre percepção, observação, evidência e experimento tem adquirido grande importância.
A definição de conhecimento - conhecimento é crença verdadeira justificada - é entendida como uma análise do conhecimento no sentido proposicional. A definição é obtida perguntando que condições tem de ser satisfeitas quando queremos descrever alguém como conhecendo algo. Ao dar a definição enunciamos o que esperamos que sejam as condições necessárias e suficientes para a verdade da afirmação " S ” sabe que “ p ", onde " S " é o sujeito epistêmico - o suposto conhecedor - e "p " a proposição.
Fonte:
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/grayling.htm


Teoria da informação
Semelhante a algumas outras áreas científicas interdisciplinares, a ciência da informação possui as raízes embrionárias nesse período histórico do inicio do século XX, mas é na década de 60 que são elaborados os primeiros conceitos e definições e se inicia o debate sobre as origens e os fundamentos teóricos na nova área, período em que identificamos marcos, na tentativa de melhor demarcá-la, assim como de estabelecer relações interdisciplinares com outros campos do conhecimento e vislumbrar qual a actuação dos também novos profissionais.
Heilprin acredita que o termo ciência da informação tenha sido criado em torno de 1960, a partir de estudo da produção, processamento e uso da informação como actividade predominantemente humana. No entanto, Wellish, em trabalho de pesquisa terminológica, assegura que o termo ciência da informação foi usado pela primeira vez em 1959, para designar o estudo do conhecimento registado e sua transferência, em sentido mais amplo.
Em 1962, em conferência realizada no Georgia Institute of Technology, é discutida a formação do especialista em ciência da informação, mais relacionada a pesquisadores do que a técnicos, que estudariam e desenvolveriam “a ciência do armazenamento e recuperação de informação” e que se interessariam pela “informação em si e por si mesma”.
A ciência da informação, nos seus mais de 30 anos de evolução, tem propiciado o surgimento de correntes dos mais diferentes matizes e estimulado discussões que vão desde o seu estatuto e autonomia científicos, passando pelo objecto de estudo, a informação, problemas terminológicos, até suas conexões interdisciplinares.

Sobre o conceito de informação McGarry levanta uma série de definições, entre as quais destacamos três:
1. “Informação, tanto no sentido em que é usada pelo biólogo, como no sentido em que nós bibliotecários a usamos, é um facto. É o estímulo que recebemos através de nossos sentidos. Pode tratar-se de um facto isolado, ou de todo um conjunto de factos; mas é sempre uma unidade, é uma unidade de pensamento” (Jesse Shera).
2. “É o que se acrescenta a uma representação. Recebemos informação se o que conhecemos é alterado. Informação é o que logicamente justifica alteração ou reforço de uma representação ou de um estado de coisas. As representações podem ser explícitas (como em um mapa, ou em uma proposição), ou podem estar implícitas no estado de atividade dirigida do receptor” (D. McKay). “Informação é tudo o que for capaz de transformar a estrutura” (N. Belkin).
3. Farradane propôs a informação como representação ou substituto físico do conhecimento – por exemplo, a linguagem, usada para a comunicação. O mesmo autor afirmou que, para o desenvolvimento da ciência da informação, é fundamental o estudo de suas conexões com o conhecimento e mostrou, ainda, a imperiosa necessidade de maior atenção ao usuário.

A teoria da informação ou teoria matemática da comunicação, de Shannon e Weaver, traz importante contribuição ao conceito da informação, ainda que sua origem esteja na solução de problemas técnicos de transmissão de sinais, na comunicação. Para Shannon, “informação é uma redução de incerteza oferecida quando se obtém resposta a uma pergunta”.
Assim como a Teoria Geral de Sistemas (TGS) expandiu-se por muitas áreas, a teoria da informação e algumas de suas noções básicas, como entropia, ruído e redundância, tiveram repercussão em diversos campos do conhecimento, inclusive a ciência da informação, e áreas não técnicas como a psicologia, a pedagogia e a economia.
Fonte:
Pinheiro, L. e Loureiro, J. (1995). Traçados e limites da ciência da informação. Ciência da Informação - Vol 24, número 1,

A teoria da informação diz que quanto menos informações sobre um sistema, maior será sua entropia. Isso remete ao facto de as equações matemáticas para a entropia usarem métodos probabilísticos para serem deduzidas. Sendo assim, quanto maior o número de arranjos possíveis, maior será a entropia.
A quantidade de informação de uma mensagem é definida na teoria da informação como sendo o menor número de bits necessários para conter todos os valores ou significados desta mensagem. Por exemplo, se quisermos transmitir ou armazenar os números dos meses do ano, serão necessários, no mínimo, 4 bits para representar esta informação.
Portanto, a quantidade de informação de uma mensagem é medida pela entropia da mensagem. Na grande maioria dos casos, a entropia de uma mensagem é log2n, onde “ n “ é o número de significados possíveis, se todos os significados são igualmente prováveis.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Entropia_(teoria_da_informa%C3%A7%C3%A3o)




Distinção entre informação e comunicação
• Comunicação: Acção e efeito de comunicar ou comunicar-se. Transmissão da informação no seio do grupo, considerada em suas relações com a estrutura deste grupo. Conjunto de técnicas que permitem a difusão de mensagens escritas ou audio-visuais a uma audiência vasta e heterogénea.
• Informação: Acção e efeito de informar (=dar a alguém notícia de alguma coisa). Conjunto de notícias ou informe.
- A comunicação é percepção, cria expectativas e propõem exigências
- A informação aumenta o conhecimento, comunica novidades
Desta maneira podemos dizer que a informação complementa a comunicação já que o que se comunica é informação nas mensagens, com o que a comunicação dá um passo a mais nas relações entre os empregados já que provoca comportamentos mediante a criação de expectativas, entre outros.
De modo geral a diferença fundamental entre informação e comunicação reside na resposta do interlocutor (feedback), enquanto que a informação não precisa de feedback, a comunicação para poder seguir se estabelecendo, sim.
Concretizando mais as definições podemos dizer que a comunicação procura modificar comportamentos, atitudes, representações ou conhecimentos dos interlocutores ou mover a outras pessoas a fazer algo que não fariam espontaneamente. Comunicar é transferir informação de uma pessoa a outra sem levar em conta se desperta ou não confiança.
Outra das diferenças básicas a encontramos no objectivo final da comunicação e da informação.

Os objectivos da informação são:
• Transmitir toda a informação necessária para a tomada de decisões
• Influenciar na atitude de todo o pessoal da empresa para que seus objectivos e actividades estejam em harmonia com os objectivos e operações da empresa
Os processos de comunicação por sua parte são ferramentas sociais que permitem a interacção humana, ou seja, manter um mínimo de interdependência entre distintos elementos: indivíduos, grupos, oficinas, escritórios, departamentos, serviços, etc., que a organização requer para seu sistema interno



A informação se transfere através de mecanismos de comunicação:
• Os interlocutores
• O tipo de comunicação
• Os canais de comunicação
• A interacção entre os canais de comunicação, os indivíduos e os grupos
• As redes de comunicação empregadas
Fonte:
http://site.suamente.com.br/diferenca-entre-comunicacao-e-informacao/

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

EducaTIC'09


O Seminário Pedagógico "EducaTIC'09 - Tecnologias Educativas do séc. XXI" tem como temas centrais de reflexão "A Escola no séc. XXI", a "Interacção e Colaboração nba Educação" e "Plataformas e Conteúdos Digitais".

Este evento é da responsailidade do Agrupamento de Escolas Bento Carqueja e conta com a colaboração da ENDU - Energias Educativas.

Toda a informação do evento pode ser consultada em www.endu.pt/educatic/index.php.


Dia 5 de dezembro de 2009.

domingo, 29 de novembro de 2009

CyberMondar Chega 2ª feira

A maior festa de comércio electrónico do mundo - o CYBERMONDAY, chega esta segunda-feira 30/11/2009 a Potugal, dia a partir do qual os portugueses vã poder usufrui de descontos nas suas compras "online" em cerca de 50 lojas.
Durante uma semana, até 6 de Dezembro, os adeptos das compras "online" vão poder comprar 200 produtos de cerca de 50 lojas no CyberMonday.pt.

Abertura das Hostilidades

Welcome,

Bem-vindos a este blog de interacção com a cadeira de Teorias e Modelos de Comunicação da Pós-Graduação em TIC, bem como veículo de comunicação com os colegas de turma do Piaget de Canelas, bem como os de Almada e Macedo e Cavaleiros.
A todos as boas vindas a este blog e muita força para os trabalhos que se aproximam nesta nossa cruzada......